Letícia Sabatella registra ocorrência por injúria; coletivo marca ato de repúdio de Dilma
Hostilizada por manifestantes favoráveis ao impeachment da presidente
afastada, Dilma Rousseff (PT), no domingo, a atriz Letícia Sabatella
registrou ontem um boletim de ocorrência na Polícia Civil por injúria.
Contrária ao impeachment, a atriz paranaense foi xingada por um grupo de
participantes da manifestação quando passava nas proximidades da praça
Santos Andrade. À polícia, ela entregou ainda cópia das imagens que fez
dos manifestantes. O caso provocou intensa repercussão nas redes sociais
e nos meios políticos. Um coletivo feminista marcou ato de repúdio às
agressões contra a atriz para a quinta-feira e até a própria Dilma se
manifestou em sua defesa.
Em mensagem nas redes sociais, Sabatella alegou que não pretendia provocar ninguém e que apenas passava no local antes da manifestação começar. “Preocupa esta falta de democracia no nosso Brasil. Eles não sabem o que fazem”, comentou.
Segundo a Polícia Civil, a atriz registrou o boletim de ocorrência, mas não quis representar contra os agressores - o que significa que não foi instaurado inquérito. A atriz tem 30 dias para, se quiser, pedir a abertura da investigação. Um dos homens que a cercam empurra o celular da atriz, dizendo: “Pelo amor de Deus, vá embora; tira ela daí”. Outra, vestida com uma bandana do Brasil e uma camiseta com a inscrição “República de Curitiba”, grita: “Acabou a mamata para vocês; chora, petista”. Sabatella teve que ser cercada por policiais militares, que afastaram os manifestantes e a escoltaram por cerca de uma quadra.
O grupo, então, se dispersou. Nas redes sociais, a atriz afirmou que se aproximou quando viu cartazes pedindo a intervenção militar na fachada do Teatro Guaíra, em frente à praça onde ocorreu o protesto. “Queria entender o que aquela senhora me falava, o ponto de vista sobre isso. Mas eles não falam por argumentos. Eles deixam o ódio gritar mais alto”, escreveu.
“Somos todas putas” - O coletivo de mulheres #partidAfeminstA de Curitiba marcou um ato para a próxima quinta-feira, na praça Santos Andrade, em repúdio às agressões sofridas pela atriz. Sob o lema “Somos todos putas”, em menção aos xingamentos recebidos por Sabatella, o coletivo diz que o ato pretende manifestar “total repúdio aos ataques de ódio, hostilidade e constrangimento de sua liberdade de ir e vir, sofridos por uma de nossas integrantes”.
Em mensagem nas redes sociais, Sabatella alegou que não pretendia provocar ninguém e que apenas passava no local antes da manifestação começar. “Preocupa esta falta de democracia no nosso Brasil. Eles não sabem o que fazem”, comentou.
Segundo a Polícia Civil, a atriz registrou o boletim de ocorrência, mas não quis representar contra os agressores - o que significa que não foi instaurado inquérito. A atriz tem 30 dias para, se quiser, pedir a abertura da investigação. Um dos homens que a cercam empurra o celular da atriz, dizendo: “Pelo amor de Deus, vá embora; tira ela daí”. Outra, vestida com uma bandana do Brasil e uma camiseta com a inscrição “República de Curitiba”, grita: “Acabou a mamata para vocês; chora, petista”. Sabatella teve que ser cercada por policiais militares, que afastaram os manifestantes e a escoltaram por cerca de uma quadra.
O grupo, então, se dispersou. Nas redes sociais, a atriz afirmou que se aproximou quando viu cartazes pedindo a intervenção militar na fachada do Teatro Guaíra, em frente à praça onde ocorreu o protesto. “Queria entender o que aquela senhora me falava, o ponto de vista sobre isso. Mas eles não falam por argumentos. Eles deixam o ódio gritar mais alto”, escreveu.
“Somos todas putas” - O coletivo de mulheres #partidAfeminstA de Curitiba marcou um ato para a próxima quinta-feira, na praça Santos Andrade, em repúdio às agressões sofridas pela atriz. Sob o lema “Somos todos putas”, em menção aos xingamentos recebidos por Sabatella, o coletivo diz que o ato pretende manifestar “total repúdio aos ataques de ódio, hostilidade e constrangimento de sua liberdade de ir e vir, sofridos por uma de nossas integrantes”.
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