sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Aumenta endividamento das famílias paranaenses em agosto, diz pesquisa


Dados foram divulgados pela Fecomércio-PR nesta quinta-feira (1º).
Desde maio, o endividamento cresce gradativamente no estado.

Do G1 PR
Cartões de crédito acumulados, que são considerados maiores 'vilões' das finanças pessoais (Foto: Marcos Santos/USP Imagens) 
Cartões de crédito são os maiores responsáveis pelo endividamento das famílias (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)
O endividamento das famílias paranaenses aumentou de 87,4%, em julho, para 89,1%, no mês de agosto, de acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC). Os números foram divulgados no estado nesta quinta-feira (1º) pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio-PR).
Conforme a Fecomércio-PR, este é o quarto aumento consecutivo no índice de endividamento que, desde maio, cresce gradativamante. Entretanto, apesar do crescimento das dívidas das famílias do estado, elas estão menos inadimplentes. A inadimplência é considerada para contas com mais de 90 dias de atraso.

O percentual de inadimplência das famílias do Paraná com contas em atraso reduziu de 48,3%, no mês de julho, para 45,9%, em agosto. O índice de inadimplência é de 26,9% para as famílias que recebem mais de 10 salários mínimos. Já entre as famílias que recebem até 10 salários, 50% estão inadimplentes.
Para a Fecomércio, os dois dados – o aumento do endividamento e a queda da inadimplênciasinalizam uma pequena retomada do consumo.
Vilões
O cartão de crédito, que é o maior responsável pelo endividamento das famílias, foi menos utilizado na comparação com o mês anterior. Ainda segundo o levantamento, o uso dele caiu de 67% para 65,5%.
Outros dois principais meios de endividamento, de acordo com a Fecomércio-PR, o financiamento de veículos e o financiamento imobiliário representam 14,5% e 10,1% do endividamento das famílias.
Endividamento nacional
O endividamento nacional também cresceu: de 57,7% para 58%. Conforme a pesquisa, 24,4% das famílias brasileiras estão com as dívidas atrasadas e 9,4% não têm condições de honrar os compromissos.

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