terça-feira, 20 de setembro de 2016

Infrações por dirigir sob efeito de álcool caem 21% no Paraná


Bonde com assessoria de imprensa
 
Com fiscalização mais intensa e mais campanhas educativas regulares, o Paraná reduziu em 21% o número de infrações em função de motoristas que bebem e dirigem. De janeiro a agosto de 2016, foram flagrados 4.887 condutores. No mesmo período de 2015 houve 6.181 casos.

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (19) pelo Departamento de Trânsito do Paraná (Detran) como parte das análises feitas pela autarquia durante Semana Nacional de Trânsito, que vai até 25 de setembro.

"A redução é importante, mas sabemos que ainda há muito a melhorar. O governo do Estado está investindo e fazendo a parte dele, mas cada um é responsável pela mudança que quer no trânsito. Os perigos de beber e dirigir são evidentes, mas falta conscientização para que as atitudes se transformem", defende o diretor-geral do Detran, Marcos Traad.

No Paraná, as cidades com maior número de infrações por dirigir sob o efeito de álcool são Curitiba (1.096), Cascavel (217), Guarapuava (190), Maringá (169) e Foz do Iguaçu (142).

Acidentes

De acordo com dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), dirigir sob influência do álcool ou embriagado corresponde a 10,1% dos acidentes com mortes nas rodovias federais no Paraná. O levantamento concluído em 2015 revela que essa é quarta maior causa de acidentes – fica atrás apenas de velocidade incompatível (31,2%), falta de atenção (28,5%) e desobediência a sinalização (11,2%).

A partir de novembro deste ano, o condutor que se recusar a passar pelo teste do bafômetro, ou qualquer exame que detecte a influência de álcool ou droga, pagará multa de R$ 2.934,70, terá a carteira de habilitação suspensa por 12 meses e o veículo retido. A mudança, que aumenta em 53% o valor atual da multa, está prevista na Lei Federal 13.281/16.

Campanha

Para celebrar a Semana Nacional do Trânsito, o Detran lançou a campanha Perigosa Mente no Trânsito. As peças usam o bom humor para chamar a atenção de motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres para comportamentos egoístas e perigosos no trânsito. A ideia é usar a linguagem lúdica dos desenhos animados para mostrar atitudes comuns e consideradas inofensivas ao volante, mas que trazem um grande risco para todos.

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