Ricardo Noblat
Por mais que oficialmente ele negasse, sabia-se que o PT havia abandonado a presidente Dilma Rousseff desde que se convencera da impossibilidade da volta dela.
Foi na segunda quinzena de abril último quando a Câmara dos Deputados aprovou a instauração do processo de impeachment.
De lá para cá, o PT se convenceu também da inconveniência de um eventual retorno. Melhor para o partido e para Lula desligarem-se rapidamente da herança maldita de Dilma, e dela por tabela, passando à oposição ao governo Michel Temer, e dedicando-se a colher aqui e ali as vitórias possíveis nas eleições de outubro.
Mas faltava emitir um sinal forte de que para o partido, Dilma já era. Não falta mais. Após reunião, ontem, da Executiva Nacional do PT, Rui Falcão, seu presidente, afirmou que não vê viabilidade alguma na proposta de um plebiscito sobre novas eleições que Dilma defenderá em carta a ser enviada por ela aos senadores.
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