quinta-feira, 1 de setembro de 2016

web Empresa de segurança aponta aumento de mensagens maliciosas com tema em agosto

Com inadimplência em alta, Serasa vira isca nabem paraná


Uma nova onda de ataques cibernéticos foi detectada em agosto pela Stity Tecnilogia, distribuidora das soluções antivírus da Avast. Desta vez a isca usada é o alto índice de inadimplência com a distribuição de comunicados falsos do Serasa, serviço de proteção ao crédito. Os criminosos tentam aproveitar o elevado número de inadimplentes na economia para tentar roubar dados dos usuários de computador
O falso e-mail começa com um "Prezado cliente" sem citar o nome da pessoa, porque os criminosos não sabem quem irá receber a mensagem, e comunica que "consta" – no singular – “várias pendências financeiras” em seu CPF/CNPJ. Essa nomenclatura demonsta que mais uma vez os criminosos não sabem com quem estão falando na verdade, se uma pessoa física ou empresa. Os representantes da empresa de segurança que disparou o alerta reitera que este tipo de abordagem inespecífica é uma pista para o usuário que se trata de e-mail falso.
Como os criminosos disseminam seus ataques através de milhões de e-mails, a aposta deles é que algum usuário desatento e com um real atraso no pagamento de suas contas, possa acreditar na veracidade do comunicado. O objetivo é que a vítima clique no link oferecido na mensagem para descarregar um arquivo contaminado com vírus de computador que poderá coletar os dados pessoais e financeiros guardados no computador ou quando a pessoa fizer alguma transação financeira ou compra online pela internet.
Marco Rodrigues, especialista em segurança digital da Stity Tecnologia, comenta que a quantidade deste tipo de ameaça aumenta quando a inadimplência cresce na economia. “Para o usuário é importante saber que as empresas de cobrança e de cadastro de contribuintes, assim como órgãos da administração pública, instituições financeiras e de cartões de crédito não enviam este tipo de comunicado por e-mail para os consumidores com débitos na praça. Muito mensagens contendo links e arquivos anexados”, alerta o especialista.

Nenhum comentário:

Postar um comentário